domingo, 14 de março de 2010

Estudo apoia Teoria da Relatividade

Em primeiro lugar: O que é a Teoria da Relatividade?



A teoria da relatividade de Einstein, publicada em 1916, propunha que a gravidade funcionasse em grandes escalas porque a matéria distorce o padrão do tempo e do espaço. É esta noção que tem sido utilizada sucessivamente para explicar, por exemplo, as pequenas alterações de órbita de Mercúrio em torno do Sol, que a teoria da gravidade de Newton não conseguia explicar.

Com base na teoria da relatividade, os cientistas acreditam que a matéria negra existe porque os mesmos objectos cósmicos comportam-se como se tivessem mais massa do que podemos observar.

Uma equipa descobriu que as galáxias, localizadas a mais de 3.5 mil milhões de anos-luz da Terra, são agrupadas precisamente do mesmo modo que a teoria da relatividade pressupunha.

“A partir das posições das galáxias, podemos afirmar o modo como estão agrupadas. Isto dá-nos informações sobre como actua a gravidade, porque o que a gravidade faz é pôr os objectos juntos”, afirmou Reinabelle Reys, da Universidade de Princeton.

Ao combinar as medidas de aglomeração das galáxias com outras propriedades tais como os movimentos de umas em relação às outras e a forma como se relacionam com a luz, a equipa norte-americana calcularam o EG − a quantidade física usada quando se observa objectos em que são esperadas interacções.

A relatividade geral prevê que o EG seja de 0.4. O EG medido neste estudo era de 0.39. 

Marta Ferreira

sexta-feira, 5 de março de 2010

Sonda descobre 40 crateras com gelo na Lua



Radar da 'Chandrayaan' encontra água na forma sólida no Pólo Norte do satélite da Terra.

O Pólo Norte da Lua está crivado de crateras e estas estão cheias de água gelada. De acordo com os últimos dados recolhidos pelo radar Mini-SAR da NASA, a bordo da sonda indiana Chandrayaan--1, poderão existir ali cerca de 600 milhões de toneladas cúbicas de gelo, quase todo feito de água pura.

"A imagem que emerge das medições realizadas por diferentes missões lunares mostra que há ali água a gerar-se, mas também existe migração, deposição e retenção de água", explicou Paul Spudis, investigador do Mini- -SAR, no Lunar and Planetary Institute, em Houston, nos EUA.

A observação pela sonda indiana permitiu identificar mais de 40 crateras, cujo diâmetro varia entre dois quilómetros (as mais pequenas) e 15 quilómetros, as maiores. Muitas delas estão sempre na sombra e as temperaturas ali atingidas são muito baixas.

Os investigadores da NASA consideram que aqueles depósitos deverão ter pelo menos dois metros de espessura. E quase tudo é "água pura", como afirmou Paul Spudis, citado pela BBC News.


Rui Lopes

quarta-feira, 3 de março de 2010

Afinal os dias podem não ter diminuído...

Na terça feira, a NASA divulgou uma notícia, com base numa pesquisa do seu investigador Richard Gross, advertindo que a deslocação  de oito centímetros do eixo terrestre aquando do sismo que abalou o Chile resultaria numa rotação mais rápida da Terra, diminuindo a duração dos dias em 1,26 micro segundos (0,00126 segundos).

Cientistas alemães desmentiram hoje estes cálculos: “As mudanças no eixo da terra devido a um sismo são tão ínfimas, que não se podem medir, e por isso não são comprováveis”, disse o professor Rainer Kind, do Centro de Pesquisa Geográfica de Potsdam, um dos mais reputados a nível mundial.

O que a NASA descreveu “só seria possível por influência externa, através da queda de um meteorito, por exemplo, mas nesse caso os estragos seriam tão grandes que, comparativamente, a deslocação do eixo terrestre seria insignificante”, alegou.

Marta Ferreira